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| Na primeira publicação inédita deste site em 2025, o administrador do Podcast Cafezinho falará brevemente sobre o que é que podemos esperar neste ano relativamente novo (uma vez que já se passaram treze dias) e deste veículo de imprensa, que completará 5 anos de atividade já no mês que vem |
AVISO AOS LEITORES: ao contrário de nossas reportagens, a Coluna de Opinião traz, como o próprio nome já diz, a opinião de quem a escreve sobre fatos concretizados, não representando necessariamente um posicionamento oficial do Podcast Cafezinho com William Lourenço, enquanto veículo de imprensa (emitido somente por meio de nossos Comunicados Oficiais e Editoriais).
Por William Lourenço
Fala, pessoal. Tudo em ordem? Feliz Ano Novo aos leitores deste site.
Depois de mais de um mês de afastamento (em especial por conta de uma cirurgia que precisei fazer em dezembro), cá estou eu de volta, escrevendo por aqui.
No dia 04, eu tinha ido ao programa do meu amigo Tony Silva na Rádio Buíque FM pra conversar um pouco sobre o que se poderia esperar em 2025 do novo prefeito e dos quinze vereadores de Buíque (só clicar aqui e conferir a entrevista). Aqui nesta Coluna de Opinião, falarei de modo geral sobre o que podemos esperar.
Passada a campanha e os julgamentos de alguns processos resultantes dela, Túlio Monteiro enfim saiu da vice-prefeitura pra se sentar na cadeira que antes estava sendo esquentada por Arquimedes Valença. A primeira grande mudança já pôde ser vista no secretariado (mesmo que uma das filhas do velho jacaré ainda tenha permanecido por lá): de 13 para 15, incluindo uma potencial dor de cabeça ao novo chefe do Executivo buiquense: a nomeação de Thácia Valeriano para a Secretaria de Finanças.
Embora na última gestão, ela fosse a Secretária de Meio Ambiente, um pequeno detalhe pode atrair o primeiro processo de Túlio Monteiro enquanto Prefeito na Justiça: o de colocar a própria esposa "para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta" no Município.
Esse tipo de conduta, quando o nomeado ou nomeada tem esse grau de parentesco e não comprova a devida qualificação técnica para ocupar o cargo, é vedado pela chamada Súmula Vinculante 13, do Supremo Tribunal Federal. Um caso relacionado em Pernambuco foi o de Gravatá: a esposa do prefeito reeleito de lá havia sido afastada do cargo de Secretária de Obras por uma liminar pedida pelo Ministério Público de Pernambuco em novembro. No começo de dezembro, o Tribunal de Justiça suspendeu a liminar, autorizando Viviane Facundes a reassumir a pasta até o julgamento final da ação civil pública movida contra ela e Joselito Gomes (Avante).
Na Câmara de Vereadores, ainda existe a preocupação com a Ação de Investigação Judicial Eleitoral que pode derrubar (ou não) cinco vereadores de uma só vez: incluindo a atual Presidente da casa, Aline de André de Toinho. O diretório municipal do MDB é acusado de ter cometido fraude na cota de gênero com as suas candidaturas a Vereador na eleição de outubro. A sentença na 60ª Zona Eleitoral pode ser proferida já a partir de fevereiro, quando o Judiciário retorna do recesso.
Num olhar mais amplo, os brasileiros terão que aguentar o grosso entrando cada vez mais. Seja com a fiscalização de suas transferências via PIX acima de R$ 5 mil por mês, seja pelas novas investidas em regular as redes sociais e impedir toda e qualquer crítica ao Presidente Lula e seus puxa-sacos com o pretexto furado de combate às fake news e defesa da democracia; seja pelo salário mínimo aumentando R$ 106 e a cesta básica, coincidentemente, aumentando R$ 107...
O novo mandato de Nicolás Maduro na Venezuela colocou novamente o brasileiro numa puta saia justa internacional. Enquanto chefes latino-americanos, inclusive de esquerda, cortaram relações com o ditador e nem se dignificaram a estar em Caracas para sua ilegítima posse, o governo brasileiro (que deveria dar o exemplo como o maior país do continente) se portou como uma cadela do discípulo de Hugo Chávez e ainda mandou um representante. Rússia, China, Nicarágua, Cuba, Bolívia e Honduras também. Só gente boa e democrática...
Mas falando em coisas ruins, desta vez do outro espectro, na próxima segunda-feira, Donald Trump reassumirá a cadeira de Presidente dos Estados Unidos. Assim como os brasileiros temeram o retorno do Lula porque sabiam que ele chegaria ali pra se vingar do Brasil (o que, vale dizer, o Bolsonaro também faria se fosse reeleito em 2022, mas foi por culpa de vocês que puseram estas duas bostas no segundo turno), o mundo inteiro está com o furico na mão por causa do retorno do laranjão ao comando do mais conhecido país do globo. Passado o tumulto daquele 6 de janeiro de 2021 e os processos e condenações que sofreu, ninguém sabe que Trump estará na Casa Branca: o maluco que as pessoas se acostumaram a ver de 2016 a 2020 ou um cara ainda mais maluco que pode, até 2028, provocar uma nova guerra mundial por nada? Ou, quem sabe, um cara que não fará nada e que, estranhamente, trará paz? Fato é que, por causa dele, a turma bundeira (ou woke) já está abandonando o barco em diversas empresas, repartições públicas e até países, temendo uma (justa) perseguição. Por causa dele, aliás, que o Facebook (por meio de sua companhia-mãe, a Meta) anunciou o fim da checagem de fatos por agências de notícias notoriamente corrompidas e politicamente enviesadas: o que deixou os tarados por censura no Brasil irritados (sobretudo os que vestem toga preta) e com vontade de proibir as operações da empresa por aqui. Vão lá, trouxas...
Neste ano, também, o Podcast Cafezinho chega a seu quinto aniversário. Confesso que quando comecei essa ideia lá em 2020, por sugestão do meu amigo Gabriel (o historiador João Gabriel Silva), não imaginava fazer isso por tanto tempo. E, honestamente, estou começando a me ver cada vez menos por aqui.
Na minha licença de fim de ano, aproveitei pra registrar alguns textos que escrevi na Biblioteca Nacional, voltar a fazer meus conteúdos de comédia e até escrevi um e-book em Inglês (à venda a partir do dia 20 de janeiro no site da Amazon: clique aqui e garanta o seu). Ainda estou escrevendo outra história que irei enviar pra registro até o meio do ano, pra quem sabe, no fim de 2025, publicar. Fora que inventei de compor músicas e fazer trocentas coisas relacionadas às atividades artísticas. Por isso, e também pelo Site do Noticiário que eu vou passar a escrever mais, vocês verão cada vez menos publicações neste site.
O Podcast Cafezinho não vai acabar em 2025, embora admita que algum dia, num futuro não tão distante, os trabalhos sejam encerrados em definitivo. Só que neste ano, focaremos apenas nas postagens da Agência Einstein e em uma ou outra Coluna de Opinião quando o tempo livre permitir.
Bom, dito tudo isso, que comece o ano. E que seja o que Deus quiser até 31 de dezembro...