OPINIÃO: A TORCIDA VEM PARA JOGO!

Já que começou aquele período do ano em que os puxa-sacos de políticos agem como torcedores fanáticos de time de futebol, nada melhor do que abordar esse clima de jogo nesta Coluna de Opinião (Imagem criada por meio de Inteligência Artificial, com o Criador de Imagens do Bing)


AVISO AOS LEITORES: ao contrário de nossas reportagens, a Coluna de Opinião traz, como o próprio nome diz, a opinião de quem a escreve sobre fatos concretizados e não reflete necessariamente um posicionamento oficial do Podcast Cafezinho com William Lourenço (trazido somente em seus Editoriais e Comunicados Oficiais).

Por João Gabriel Silva

Os times entraram e campo, os jogadores já foram escalados: titulares e reservas. O campo: todo e qualquer lugar aonde tenha votos. Agora sim, a torcida foi chamada — e não fez feio, pelo menos nas redes sociais. 
Em jogo: o poder, o dinheiro, os cargos, as vantagens, o status, etc. A estratégia é simples: atacar, dividir e conquistar. Nem um passo pode ser dado para trás, nem mesmo se for para pegar impulso, uma vez que cada espaço perdido é um voto a menos. 
Nessa batalha não há árbitro. Tá legal, até tem, mas nem sempre ele está “de olho no lance”. Não espere arbitragem padrão FIFA ou Premier League, vai ser à brasileira mesmo. 
Ou seja, certas regras não podem ser levadas ao pé da letra: sempre tem um ‘jeitinho’, jogo sujo e antijogo, “tá liberado, mas não exagera”, não queremos tirar o jogo do ar.
Lembremos o que aquele filósofo dizia: “os fins justificam os meios” (na escola aprendemos que ele era meio que do mal, mas na verdade ele apenas via a política como realmente ela é).
Caro leitor/torcedor, não espere uma partida de encher os olhos, uma vez que os dois times pouco tem a apresentar (ora, é uma reedição de velhos jogos que já ocorreram).
Agora, só uns poucos jogadores mudaram: tem até jogador que virou a casaca (de novo), faz parte.
Projetos e sistemas de jogo se repetem: é aquele 4-4-2 básico, também conhecido como feijão com arroz: novidade na prática não há, é uma pena, esperávamos mais, mas fazer o quê? Estamos em uma cidade pequena, então nivele por baixo tudo que for possível. 
O combate é duro (trocadilho autorizado pelo meu amigo William). Pode ser que o time com menos investimento possa dar sufoco ao adversário mais rico (o caso de ter que vencer na raça). Veremos se realmente será um jogo pegado ou um atropelo à medida em que são dados os primeiros movimentos, mas voltando ao assunto principal do texto... A torcida. 
Eles chegam com tudo, fazendo a “festa”, mesmo que alguns não tiveram muita opção, ou iam, ou.... deixa quieto, o importante é mostrar quem tem a maior, numa quase uma disputa fálica (Freud, corre cá). 
Não quero fazer aqui, como diz o cantor Falcão: “Onde Houver Fé, Que Eu Leve a Dúvida”. Todavia, pode ser que aquela cervejinha, aquela cachacinha da boa, o refrigerante e até mesmo aquela gasolina para completar o tanque não tenha sido “na faixa” ou no 0800 como dizem por aí, mas sim patrocinada com dinheiro seu e meu. Bem, é só uma possibilidade, né? Quem sabe? 
É a chance. Tem que fazer barulho, dar o sangue pelo time, se não, como vai conseguir a vaga no staff? Ela não vem de graça: tem que ser proativo, ter desenvoltura, suar pelo time, vestir a camisa, abraçar o manto e não deixar a torcida adversária dizer ou mostrar que é maior que a sua: por via das dúvidas, junte a turma o mais próximo possível, escolha o ângulo que mostre o maior número de pessoas. Pega a visão: o importante não é ter, mas sim parecer. Torcida, em alguns casos, ajuda a ganhar o jogo. Se não ganhar também, não abandone o time: daqui a quatro anos é jogo novo. Ou talvez não!
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