AVISO AOS LEITORES: ao contrário de nossas reportagens, a Coluna de Opinião traz, como o próprio nome diz, a opinião de quem a escreve sobre fatos concretizados e não reflete necessariamente um posicionamento oficial do Podcast Cafezinho com William Lourenço (trazido somente em seus Editoriais e Comunicados Oficiais).
Na virada de 31 de julho para 1º de agosto, inclusive, será publicado um Editorial em nosso site.
Por João Gabriel Silva
Bem, amigos: começou!
Parece cedo para falar, mas é uma das épocas mais divertidas para pessoas como esse que vos escreve e meu amigo William, administrador do Podcast Cafezinho. Você, leitor, pergunta: que época é essa? E eu respondo.
Chegou aquele período que demora quatro rotações da terra para acontecer. Estou falando das eleições: nesse caso, as eleições municipais (que sempre são bastante divertidas, com as altas confusões aprontadas por umas turminhas do barulho).
Nesse ano serão apenas duas candidaturas, será apenas bicolor na minha cidade.
Você, leitor, sabe que eleições são muitas vezes como o arco-íris: todo colorido e mais parece com o saudoso jogo do bicho, isto é, usam animais para representar o número do partido (bela joga de marketing por sinal).
Bom, os pré-candidatos já começaram a se movimentar como generais (à brasileira), preparam seus soldados para o combate corpo a corpo.
Os alvos (como sempre): pobres pessoas que necessitam de tantas coisas, mas são lembrados apenas a cada quatro anos. Nessas andanças encontram de tudo: desde estradas a serem feitas, pessoas querendo um saquinho de cimento, ripas, caibros, um exame, entre tantas outras coisas... Esse é o momento em que muitos tentam ganhar algo depois de anos sem nada efetivo dos que eles ajudaram a eleger.
Ora, a maioria dos candidatos tem esse ciclo de aparecimento e desaparecimento, colocam o corpo para jogo nesses momentos em que é preciso de ajuda do povo para chegar onde querem, ou seja, somem depois que ganham, reaparecem quando necessitam, pedindo aquele votinho na confiança para mudar a situação daquelas pobres criaturas que tanto sofrem e são enganadas na mesma medida.
É obvio que não dar para tirar todo o contingente de uma cidade como a nossa da pobreza, entretanto, pode-se pelo menos melhorar as condições de vidas desses com o mínimo de saneamento básico, saúde de qualidade, educação transformadora, etc.
Só que isso não é o foco de muitos, pois uma população com formação educacional de qualidade não é tão fácil de enganar, pessoas com boa saúde não se vendem em troca de exames ou cirurgias.
Enfim, a política municipal é rastaquera, isto é, tem de ser nivelada muito por baixo (como, por vezes, meu amigo William comenta, inclusive, neste site), pois a maioria dos candidatos não faz a menor ideia das atribuições dos cargos aos quais pleiteiam e ao chegarem lá, cuidam de encher seus bolsos e ajudar seus mais fiéis soldados que dão a vida por seus comandantes, mas que podem ser facilmente substituídos e descartados.
Então, aguardemos as cenas dos próximos capítulos. O jogo está só começando...
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