A partir do próximo sábado, dia 20 de julho, os partidos políticos que pretendem lançar candidatos aos cargos de Prefeito e Vereador para as eleições municipais deste ano estarão autorizados a realizar as convenções partidárias, justamente para definir entre seus filiados quais serão estes candidatos.
Somente aqueles aprovados nas convenções poderão dar os próximos passos, que são o pedido de registro de candidatura perante o Tribunal Superior Eleitoral e, evidentemente, concorrer fazendo campanha e propaganda eleitoral, e pedir votos aos eleitores.
O prazo para que estas convenções sejam realizadas pelos partidos vai até o dia 05 de agosto. Daí, pede-se o registro de candidatura destes aprovados: a data final é 15 de agosto, pois no dia 16 de agosto já se inicia o período da campanha eleitoral. O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco resolveu disponibilizar três videoaulas em seu canal no YouTube sobre registros de candidatura para que os interessados no assunto possam ter maiores esclarecimentos e tirem suas dúvidas.
Em Buíque, no agreste pernambucano, nove partidos políticos já informaram ao TSE contar com Diretórios Municipais que pretendem fazer convenções partidárias para definir seus candidatos oficiais aos cargos do Executivo e do Legislativo local. São eles: Republicanos, PP (ou Progressistas), MDB, Podemos, PL, PSB, União Brasil, PSDB e PSD.
Dos pré-candidatos a Prefeito amplamente divulgados, o atual vice-prefeito do município, Túlio Monteiro, está filiado ao MDB. Jobson Camelo está filiado ao Republicanos e Felinho da Serrinha, ao PP. Nenhum dos partidos divulgou ainda a data de realização de suas convenções.
O Presidente da Câmara de Vereadores, vale destacar, informou em seus canais oficiais que estaria reconsiderando sua pré-candidatura a Prefeito de Buíque. Existe a expectativa de que sua desistência e subsequente anúncio de apoio a Jobson seja feita já neste período de convenções partidárias. Pesa ainda contra ele o fato do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco tê-lo multado num processo de gestão fiscal considerado irregular em fevereiro, e dessa decisão ter transitado em julgado no órgão sem o devido pagamento da multa em abril. Gestores municipais (aqui se incluem Presidentes de Câmaras de Vereadores e secretários municipais) que tenham suas contas julgadas como irregulares, inclusive em auditorias especiais, no Tribunal de Contas do Estado correm o risco de ter seus registros de candidatura indeferidos e ficar inelegíveis por até oito anos. A lista do TCE com os nomes destes gestores será enviada ao TSE e ao Ministério Público Federal até o dia 15 de agosto.