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O município de Buíque, no agreste pernambucano, contará com 41.517 eleitores aptos a votar nas eleições municipais marcadas para 06 de outubro. Um aumento de 1.638 eleitores, ou 4,1%, na comparação com o total de aptos a votar nas eleições presidenciais de 2022 e de 3.351 eleitores, ou 8,78%, se comparado com a eleição de 2020. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral, que fechou o cadastramento eleitoral em todo o Brasil no dia 08 de maio.
O cadastramento biométrico foi realizado por somente 26,26% dos eleitores buiquenses (10.904). Quem não cadastrou a biometria poderá votar normalmente neste ano. No entanto, se houver convocação do Cartório Eleitoral para revisão do eleitorado e cadastrar a biometria, mas o eleitor não comparecer, ele terá seu título de eleitor cancelado. Saiba mais detalhes no site do TSE
Analisando a faixa etária do eleitorado buiquense: 8.881 eleitores têm entre 45 e 59 anos, 8.672 têm entre 25 e 34 anos; e 7.659 têm entre 35 e 44 anos. Estes três grupos concentram 61,25% do eleitorado total e serão os mais prováveis alvos dos candidatos.
As mulheres são maioria, correspondendo por 52% do eleitorado buiquense. Tal representatividade ainda precisa ser refletida, por exemplo, nos cargos eletivos. Na última eleição, apenas 4 de um total de 15 vereadores eram mulheres: Aline de André de Toinho, Maria Clara, Creusa Couto e Corina de Modézio. E uma acabou renunciando ao mandato, sendo substituída por um homem: Corina de Modézio por Edil França, em 2021.
São mais de 34 mil eleitores com um grau de escolaridade considerado baixo: 26,22% não chegaram a completar o Ensino Fundamental e 22,36% são analfabetos. 18,46% dos eleitores de Buíque não têm o Ensino Médio completo, enquanto 16,35% declararam saber só ler e escrever.
Isso talvez explique o porquê de quase 89% dos eleitores buiquenses não terem informado sua cor/raça, nem sua identidade de gênero. 25 eleitores (isso mesmo, somente 25) se declararam quilombolas. 11,06%, ou pouco mais de 4.500 eleitores, se declararam cisgênero (ou seja, que se identificam com o gênero que lhes foi atribuído ao nascer: masculino ou feminino). E seis eleitores (isso mesmo, somente seis) se declararam transgênero (ou seja, que embora tenham um gênero atribuído ao seu nascimento, não se identificam com ele).
Menos de 8% do eleitorado (3.286) se declarou pardo. Menos de 2% (827) são brancos. 0,85% (351) são negros. 0,32% (133) são indígenas e 0,11% (46) se declararam como amarelos, segundo os dados do TSE.
Indo para o estado civil, 65,62% dos eleitores buiquenses são solteiros. 31,15% são casados. 2,13% são divorciados ou separados judicialmente e 1,02% são viúvos. 33 eleitores não quiseram informar seu estado civil ao TSE.