Assim como os gatos saem de casa sem avisar, mas voltam quando querem comida e conforto, os políticos têm período certo para retornar às casas (só que dos eleitores) por puro interesse. E é sobre isso que esta Coluna de Opinião falará brevemente (Foto de Pixabay para Pexels) |
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NOTA AOS LEITORES: ao contrário de nossas reportagens, a Coluna de Opinião traz, como o próprio nome diz, a opinião de quem a escreve, baseada em fatos apurados.
Por João Gabriel Silva
É chegada a hora dos políticos locais saírem das sombras em que se encontram
desde a última eleição. Afinal, uma nova se aproxima e mostrar algum serviço vira
obrigação nesse momento. Ainda que não tenham feito nada.
Neste período, você pode encontrá-los com máquinas para
ajeitar uma estrada, cavar uma barragem, arar uma terra com um trator, fazer um
calçamento ou até mesmo ir a um funeral ou enterro aleatório... Afinal de contas, ser visto também é ser lembrado.
Para os que têm mandato, é hora de dizer que fez alguma coisa. Para os que querem se eleger, é período de fazer promessas, que logo serão
esquecidas como se os eleitores tivessem amnésia. O que não deixa de se uma
verdade, uma vez que poucos têm a coragem de cobrar seus candidatos após os
ajudarem a vencer com seu voto.
Você, caro leitor ou leitora, pode se deparar com
algum candidato de repente e em qualquer lugar que você esteja. Por isso, fica o alerta: prepare suas mãos para aqueles cumprimentos indesejados, seus ouvidos para escutar aquelas promessas furadas e não se apegue ao indivíduo. Depois desse encontro, você só o verá daqui a quatro anos.
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