Nesta Coluna de Opinião, tentaremos fazer uma reflexão sobre o que é de fato a felicidade, e como podemos obtê-la de forma um pouco mais duradoura (Foto de Soly Moses para Pexels) |
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NOTA AOS LEITORES: ao contrário de nossas reportagens, a Coluna de Opinião traz, como o próprio nome diz, a opinião de quem a escreve, baseada em fatos apurados.
Por João Gabriel Silva
A felicidade é uma grande armadilha. Afinal, ela não pode durar para sempre, além do que mesmo tendo-a encontrado, logo nos entediamos e procuramos outra coisa que nos trará “felicidade”.
Isso é tão complexo que, ao perseguirmos a felicidade, acabamos por ficar infelizes no processo. A dinâmica da felicidade é como uma corrida de Fórmula 1: a diferença é que não há linha de chegada, apenas a de largada.
Vivemos em um mundo de hiperconsumo, como diz o filósofo Byung-Chul Han. Isto é, vivemos para o consumo. A ideia, então, seria que quanto mais eu consumo, mais fico feliz.
No mundo atual, atrelamos nossa felicidade ao fato de podermos ter determinadas coisas, principalmente se alguma pessoa famosa tem.
Num mundo cada vez mais tecnológico, todo dia aparece algum influenciador/a esbanjando felicidade ao fazer um novo procedimento estético, comprar um super carro, viajar a Dubai, Maldivas, ir a grandes festas, estar rodeados de pessoas “bonitas”...
Nisso, se encontra o novo sentido do que é ser feliz.
A ideia a ser passada é: se eu tiver o que aquele/a famoso tem, eu também serei feliz.
Bem, infelizmente nem todos têm a mesma sorte para se tornar famoso e usufruir desses prazeres.
A felicidade autêntica vai muito além de superficialidades e cada um vive a sua.
Parafraseando Liev Tolstói: “todas as pessoas felizes, são felizes à sua maneira”.
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