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| Notícia da aposentadoria de Teresa Duere saiu nesta segunda-feira. Ela fará 75 anos em julho e foi a primeira mulher a ocupar a cadeira de conselheira no tribunal, em 2002. No dia 03, Carlos Porto, que também era conselheiro do TCE, pediu aposentadoria (Foto: Marília Auto/TCE-PE) |
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A Conselheira Teresa Duere, do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, deixará o cargo depois de 22 anos. A notícia foi divulgada nesta segunda-feira pelo jornal Folha de Pernambuco. Ela é a segunda integrante do TCE a antecipar sua aposentadoria somente neste mês: no dia 03, o Conselheiro Carlos Porto, de 73 anos, se despediu da corte após 33 anos.
Teresa Maria Caminha Duere completará 75 anos em julho, mês em que ela teria que se aposentar compulsoriamente de suas funções na corte. Nomeada conselheira pelo então governador Jarbas Vasconcellos em 2002, ela se tornou a primeira mulher a ocupar este cargo desde que o TCE foi inaugurado em Pernambuco, no ano de 1968. Foi presidente do TCE de 2011 a 2013, era a atual vice-presidente, além de ter exercido as funções de presidente da Primeira (2002-2003, 2016-2017) e Segunda Câmara (2014-2015) além de ouvidora (2004-2005, 2018-2019).
Formada em Administração de Empresas, com especializações nesta área e em Ciências Sociais, Teresa ainda foi deputada estadual por três mandatos (de 1993 a 2002), professora universitária, assessora da estatal NUCLEBRAS e Diretora da Coordenação Executiva da Secretaria de Governo da Prefeitura da cidade do Recife, dentre outros cargos.
O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco confirmou, em resposta enviada ao Podcast Cafezinho, que a portaria que informa a aposentadoria da Conselheira Teresa Duere será publicada na edição desta terça-feira do Diário Oficial do órgão. A comunicação da aposentadoria será realizada à Assembleia Legislativa de Pernambuco, que dará início ao processo de substituição.
Teresa havia pedido, em fevereiro, vista no processo que analisava a prestação de contas de Buíque, referente ao ano de 2020. Com sua aposentadoria, a previsão é de que ele só volte a ser analisado por quem for nomeado pela governadora Raquel Lyra, com aprovação da ALEPE, para ocupar o cargo vago. Não há previsão de quando isso ocorrerá.
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