OPINIÃO: CARTA ABERTA A BUÍQUE

Município do agreste de Pernambuco completou 169 anos de emancipação política na última sexta

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Por João Gabriel Silva

Temporalmente atrasada, mas ainda relevante. 
Buíque, coberto de glórias... Tens riquezas e bonanças...
Bem, assim diz seu hino que mais relembra um passado distante dos dias atuais, pois as glórias, riquezas e bonanças ficaram para trás, e como dizem alguns: “o atraso tomou lugar”. 
Vale perguntar: o que deu errado? É complexo de tentar responder, mas se voltarmos um pouco na história, talvez possamos entender melhor o que aconteceu. Contudo, isso também é um problema, já que muitos não a valorizam e esquecem do passado, mas isso fica para outra hora. 
Buíque, cada dia mais, perde um pouco do prestígio que um dia teve. Nas últimas décadas, a cidade iniciou um processo de autodestruição daquilo que havia construído. Vale ressaltar que houve bons avanços, mas não suficientes. 
Nas últimas décadas, figuras repetidas regiram os destinos da cidade: mesmas pessoas e ideias, apenas com "novas roupas". Pena que com as mesmas sujeiras impregnadas.
Vivemos sob dois coronéis que se alternam entre eles: inimigos em época de eleição, velhos amigos depois do fim dela. Alguns se matam ao defendê-los, enquanto os mesmos brindam com seus cálices de bebida cara, combinam o que fazer durante oito anos até o outro retornar depois, planejam como se atacar sem estragar a amizade passada de pai para filho... Afinal, Buíque é coisa de família(s). 
Mudança é palavra proibida na maioria das casas do povo, abastecidas com pequenos mimos aqui e acolá, um saco de cimento, alguns tijolos, uma máquina para (mal) fazer uma estrada, entre outras coisas, para alimentar o pão e circo responsável por alimentar esse ciclo de repetição. 
O “pão” ainda continua, mas o circo vem sendo limado há algum tempo. Uma cidade conhecida por suas festas mais caras do que era possível pagar. Atrações nacionais, muitas vezes deixando os artistas locais chupando o dedo. Mesmo assim, atraíam milhares de pessoas que movimentavam a economia, só que aparentemente isso foi abandonado. Talvez a torneira tenha secado, quem sabe...
Conferiremos no próximo ano, uma vez que é um ano eleitoral. Buíque repetes os mesmos erros esperando um resultado diferente. Desse jeito as glórias, riquezas e bonanças de seu hino ficarão cada vez mais no passado e cada vez mais restritos ao hino. MUDANÇA, tem de ser incluída no pensamento das pessoas, mas mudança integral. Não só nas roupas aparentemente novas que têm as mesmas sujeiras.
VIVA, BUÍQUE!!!!!

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