O vereador Elson Francisco trouxe na quarta-feira, durante a sessão da Câmara de Vereadores de Buíque, município do agreste de Pernambuco, uma reclamação sobre uma cobrança de iluminação pública em sua conta de energia que, para ele, era indevida. Isso porque sua propriedade na zona rural não tem poste com iluminação, o que não justificaria tal cobrança. Os vereadores Melque do Catimbau e Creusa Couto também comentaram sobre o caso, como você poderá conferir no vídeo abaixo:
A queixa do vereador é a mesma de centenas de moradores buiquenses, que pagam todos os meses em suas contas de luz a taxa de iluminação pública, mesmo residindo em sítios e sem postes com iluminação próximos às suas casas. Outro problema é que, ao procurarem a Prefeitura para resolver a questão, ela nem dá prazo para instalação da iluminação, nem restitui o valor já pago pelo cidadão com a cobrança indevida.
SOBRE A TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA
A instrução a todos aqueles que se sentirem lesados com essa cobrança indevida é entrar em contato com a Secretaria Municipal de Obras ou de Finanças, portando todas as contas já pagas e que constam a taxa de iluminação pública. A Neoenergia, proprietária da CELPE, ainda disponibiliza um número de telefone exclusivo aos clientes buiquenses para fazerem esse tipo de solicitação: (87) 3855-2912. Se a Prefeitura não resolver o problema ou não quiser restituir o que já foi pago indevidamente dessa taxa, o cidadão que for de baixa renda poderá ajuizar ação contra o órgão, por meio da Defensoria Pública do Estado.
O Podcast Cafezinho entrou em contato tanto com a Neoenergia Pernambuco, quanto com a Defensoria Pública do Estado de Pernambuco, pedindo esclarecimentos sobre essa situação da taxa de iluminação pública e como cada cidadão que se sentir prejudicado pela Prefeitura pode proceder.
A Neoenergia Pernambuco nos enviou a seguinte manifestação:
"A Neoenergia Pernambuco esclarece que a cobrança da Contribuição de Iluminação Pública (CIP) é definida por meio de lei municipal. A legislação é quem define os clientes que devem pagar e os respectivos valores. A distribuidora funciona apenas como agente arrecadador, repassando todo o montante para a prefeitura."
Já a Defensoria Pública de Pernambuco nos enviou a seguinte nota:
"Prezado, até o momento, apenas uma pessoa entrou em contato com a Defensoria de Buíque para pedir informações acerca da suposta cobrança indevida de iluminação pública em sua localidade. Nessa oportunidade, foi enviado ofício à Secretaria de Obras e Planejamento de Buíque, respondido com a informação de que a cobrança seria suspensa.
Um endereço foi enviado à Defensoria Pública por e-mail pelo Podcast Cafezinho, após denúncia recebida e que, por enquanto, será mantida em sigilo.