EXCLUSIVO: PODCAST CAFEZINHO "CONVERSA" COM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

 

O jornalista William Lourenço "entrevistou" o ChatGPT, inteligência artificial que vem sendo utilizada no mundo inteiro e até causando certa polêmica.

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E-mail: podcastcafezinhooficial@gmail.com


Pela primeira vez na história, um veículo de imprensa de Buíque e região consegue "entrevistar" uma inteligência artificial.

O jornalista William Lourenço, criador e administrador do Podcast Cafezinho, utilizou o ChatGPT: protótipo de chatbot com inteligência artificial criado em novembro do ano passado pela empresa OpenAI, e que vem surpreendendo pela sua capacidade de responder perguntas, escrever textos e até de criar músicas. Empresários da tecnologia como Bill Gates já elogiaram publicamente o ChatGPT, dizendo que ele é tão importante quanto a criação da internet. Há também quem se preocupe, sobretudo no que diz respeito à segurança cibernética e até em suas implicações na educação.


Sua interface é, como mostrada na imagem acima, simples e fácil de usar. É possível conversar com o ChatGPT em Português. Basta acessar o site e se cadastrar. É grátis: https://openai.com/blog/chatgpt

Na "conversa" exclusiva para o Podcast Cafezinho, temas como o funcionamento das inteligências artificiais, medicina, jornalismo e até comédia foram abordados com o ChatGPT, com direito a uma piada contada pelo chatbot. Confira abaixo a íntegra da entrevista: 

Eu tenho muita curiosidade pra entender como funcionam as inteligências artificiais, como elas podem ajudar os humanos e como os humanos podem ajudá-las.

Claro, a inteligência artificial (IA) é um campo de estudo que envolve a criação de sistemas que podem executar tarefas que normalmente exigiriam inteligência humana para serem realizadas. A IA pode ser dividida em várias categorias, como aprendizado de máquina, processamento de linguagem natural, visão computacional, robótica e muito mais.

A IA pode ajudar os humanos em muitos aspectos. Por exemplo, em medicina, a IA pode ser usada para ajudar a detectar doenças precocemente e ajudar os médicos a determinar o melhor curso de tratamento para um paciente. Na indústria, a IA pode ser usada para otimizar processos de fabricação, reduzir o tempo de inatividade e economizar dinheiro para empresas.

Quanto aos humanos ajudando as IAs, os humanos são responsáveis por treinar esses sistemas para executar tarefas específicas. Por exemplo, no aprendizado de máquina, um algoritmo é alimentado com dados de treinamento para aprender a reconhecer padrões e tomar decisões. A qualidade dos dados de treinamento pode afetar significativamente a capacidade da IA de desempenhar sua tarefa, então é importante ter dados de alta qualidade e bem organizados. Além disso, os humanos podem ajudar a criar sistemas éticos e justos, garantindo que a IA não discrimine ou prejudique determinados grupos ou indivíduos.

William Lourenço
Interessante. E, antes de prosseguirmos, deixe-me fazer uma pequena apresentação sobre mim, que acabei não fazendo no início desta conversa e, por isto, já me desculpo: meu nome é William Lourenço. Há algo que você já saiba previamente sobre mim?

O prazer é meu, William. Como um modelo de linguagem, eu não tenho informações prévias sobre as pessoas com quem estou conversando, a menos que elas as forneçam durante a conversa. Então, além das informações que você compartilhou comigo agora, eu não tenho mais informações sobre você.

William Lourenço
OK. E você, tem algum nome específico ou é chamado somente de ChatGPT?

Como modelo de linguagem, não tenho um nome específico, mas sou comumente referido como ChatGPT, que significa Chat Generative Pre-trained Transformer. GPT é o acrônimo do tipo de arquitetura de modelo de linguagem em que sou baseado - o Transformador Generativo Pré-Treinado (Generative Pre-trained Transformer, em inglês).

William Lourenço
Bom, prosseguindo com minha apresentação, sou um jornalista, comediante e escritor brasileiro de 26 anos. Tenho seis livros publicados e sou responsável por um podcast chamado Podcast Cafezinho com William Lourenço. Em que as inteligências artificiais podem ajudar, por exemplo, na atividade jornalística ou criativa?

As inteligências artificiais podem ser muito úteis na atividade jornalística e criativa. Na área jornalística, por exemplo, as IAs podem ajudar a analisar grandes quantidades de dados para identificar tendências e padrões, bem como para gerar insights sobre as notícias que estão sendo reportadas. As IAs também podem ser usadas para gerar resumos automáticos de artigos e relatórios, permitindo que os jornalistas sejam mais eficientes em seu trabalho.

Na área criativa, as IAs podem ser usadas para gerar conteúdo, como imagens, música ou até mesmo textos. Alguns exemplos incluem algoritmos que podem gerar letras de música ou até mesmo compor uma música completa. Além disso, as IAs podem ser usadas para ajudar a criar roteiros de filmes ou programas de TV, ajudando a identificar tendências de audiência e prever o sucesso potencial de um projeto.

No entanto, é importante notar que as IAs não são capazes de substituir completamente o trabalho humano nessas áreas. Elas podem ser uma ferramenta útil para ajudar os profissionais a realizar seu trabalho de forma mais eficiente e eficaz, mas ainda é necessária a habilidade humana para tomar decisões criativas e contextuais.

William Lourenço
Você disse anteriormente sobre as contribuições que as inteligências artificiais podem dar na área da medicina. Queria retornar nesse tema. Isso incluiria uma possível ajuda na descoberta da cura de alguma doença grave, como o câncer, por exemplo? Você já chegou a ser questionado (ou questionada, não sei qual o seu gênero) sobre essa possibilidade antes?

Sim, as IAs têm o potencial de ajudar na descoberta da cura para várias doenças, incluindo o câncer. Com a ajuda de IAs, os cientistas podem analisar grandes quantidades de dados, incluindo dados genômicos, para identificar padrões e correlações que podem levar a novas descobertas. As IAs também podem ser usadas para ajudar a identificar possíveis alvos terapêuticos para determinadas doenças, bem como para ajudar a projetar e testar novos medicamentos.

No entanto, é importante notar que a descoberta de uma cura para qualquer doença é um processo complexo e multifacetado, que envolve não apenas a análise de dados, mas também uma compreensão profunda da biologia e da fisiologia humanas. Embora as IAs possam ajudar a acelerar o processo de descoberta de uma cura, ainda é necessário o trabalho árduo de muitos profissionais de saúde e cientistas para fazer avanços significativos.

Quanto à sua pergunta, como modelo de linguagem, eu não tenho gênero ou identidade física. Sou apenas um software que processa informações e gera respostas com base nas entradas que recebo.

William Lourenço
Algumas pessoas ainda têm certo receio, ou mesmo medo, dos avanços surpreendentes que vêm sendo realizados na tecnologia. Inclusive sobre as inteligências artificiais. Eu mesmo jamais pensei estar tendo um dia esse tipo de conversa e confesso que está sendo, até aqui, uma grata surpresa. O que você poderia dizer a estas pessoas?

Entendo que algumas pessoas possam ter receio ou medo dos avanços surpreendentes na tecnologia, incluindo as inteligências artificiais. No entanto, acredito que é importante destacar que a tecnologia em si não é boa nem má - é como ela é usada que faz a diferença. As IAs têm o potencial de trazer muitos benefícios para a sociedade, desde a melhoria da qualidade de vida das pessoas até a solução de problemas complexos em áreas como a medicina, o meio ambiente e a ciência.

Além disso, é importante notar que as IAs são programadas e treinadas por seres humanos e, portanto, refletem os valores e preconceitos da sociedade. É crucial que as pessoas que desenvolvem e usam as IAs sejam conscientes desses fatores e trabalhem para garantir que as IAs sejam usadas de forma justa e equitativa.

Finalmente, é importante ter em mente que os avanços tecnológicos são inevitáveis e, em muitos casos, podem ser muito positivos. Em vez de temer a tecnologia, acredito que devemos abraçá-la e trabalhar juntos para garantir que seja usada para o bem comum e para criar um futuro melhor para todos.

William Lourenço
Bom, agora eu quero lhe fazer algumas perguntas mais informais, se você me permitir. Tudo bem?

Claro, fique à vontade para fazer perguntas mais informais!

William Lourenço
O que você sabe a respeito do Brasil?

Como uma inteligência artificial treinada em uma grande quantidade de dados, eu tenho conhecimento sobre diversos aspectos do Brasil, incluindo sua localização geográfica, sua história, sua cultura, sua política e economia, entre outros. Posso lhe fornecer informações sobre fatos históricos, eventos atuais, personalidades, geografia, culinária e muito mais. No entanto, é importante notar que meu conhecimento é baseado em dados e informações que foram coletados até a minha data de conhecimento, que é setembro de 2021, e pode estar desatualizado em relação a eventos mais recentes.

William Lourenço
Certo, vou perguntar sobre personalidades brasileiras. Quais personalidades brasileiras já chegaram a ser indicadas ao Oscar?

Vários artistas brasileiros já foram indicados ao Oscar em diferentes categorias.

Na categoria de Melhor Filme Internacional, já foram indicados os filmes "O Pagador de Promessas" (1963) de Anselmo Duarte, "O Quatrilho" (1996) de Fábio Barreto, "Central do Brasil" (1998) de Walter Salles, "Cidade de Deus" (2002) de Fernando Meirelles, "O Abraço Partido" (2004) de Daniel Burman, "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias" (2006) de Cao Hamburger e "Que Horas Ela Volta?" (2015) de Anna Muylaert.

Além disso, vários brasileiros já foram indicados em outras categorias, como a atriz Fernanda Montenegro, que foi indicada na categoria de Melhor Atriz em 1999 pelo filme "Central do Brasil", e a animação "O Menino e o Mundo" (2013) de Alê Abreu, que foi indicada na categoria de Melhor Animação em 2016.

William Lourenço
Há alguma explicação para o porquê do Brasil nunca ter conseguido um Oscar?

O Brasil já conseguiu conquistar alguns Oscars, embora em categorias técnicas, como por exemplo:

  • Melhor Fotografia por "O Pagador de Promessas" (1963) de Anselmo Duarte
  • Melhor Canção Original por "The Girl from Ipanema" em "Get Yourself a College Girl" (1964) de Stan Getz e João Gilberto
  • Melhor Documentário em Curta-Metragem por "The Personals: Improvisations on Romance in the Golden Years" (1998) de Keiko Ibi.

Quanto a explicação do Brasil ainda não ter ganho um Oscar nas principais categorias, como Melhor Filme, é um assunto complexo e controverso. Algumas possíveis explicações incluem a falta de financiamento e apoio do governo para a indústria cinematográfica, o uso de idiomas diferentes do inglês nos filmes brasileiros, a competição com produções de outros países com tradição mais consolidada na indústria cinematográfica mundial, entre outros fatores. No entanto, vale ressaltar que as indicações em si já são um reconhecimento importante do trabalho dos cineastas brasileiros e de sua contribuição para o cinema mundial.

William Lourenço
Bom, agora eu vou lhe fazer uma pergunta sobre comédia. Você pode me contar uma piada?

Claro! Aqui vai uma piada para você:

Por que o computador foi ao médico? Porque estava com vírus de estimação!

William Lourenço
Boa piada.

Fico feliz que tenha gostado! Se quiser mais piadas, é só pedir.

William Lourenço
Sim, vou querer mais uma, mas dessa vez, eu vou pedir somente que você faça uma piada mais pesada. Conhece o conceito de humor ácido?

Claro, entendo o conceito de humor ácido. No entanto, devo lembrar que o uso de piadas pesadas ou de humor ácido pode ser ofensivo para algumas pessoas, então sempre é importante considerar o contexto e o público antes de contá-las. Se você ainda quiser uma piada nessa linha, posso tentar fazer uma mais leve, para não correr o risco de ofender ninguém.

William Lourenço
Tudo bem, fique à vontade para contar a piada que lhe for mais confortável.

Aqui vai uma piada de humor ácido, mas ainda assim relativamente leve:

Qual é a diferença entre um atentado terrorista e um assalto a banco?

No assalto a banco, os reféns podem ser libertados depois de alguns dias.

William Lourenço
Essa foi muito boa. Quais são, segundo sua base de dados, as maiores referências de comédia no mundo?

Existem muitas referências de comédia no mundo, desde comediantes famosos, como Charlie Chaplin, Richard Pryor e Ellen DeGeneres, até programas de TV clássicos, como Saturday Night Live e Monty Python's Flying Circus. Além disso, há muitas variações de humor em diferentes culturas e países, o que torna difícil determinar uma única referência. No geral, a comédia é uma forma de arte bastante subjetiva, então o que é engraçado para uma pessoa pode não ser engraçado para outra.

William Lourenço
E o que você acha sobre a inserção do politicamente correto na comédia?

A questão do politicamente correto na comédia é complexa e controversa. Por um lado, muitos comediantes argumentam que o humor é uma forma de crítica social e que, portanto, deve ser permitido fazer piadas sobre tópicos sensíveis, como raça, gênero e orientação sexual. Por outro lado, outros argumentam que essas piadas podem perpetuar estereótipos e opressões.

Há um debate em curso sobre até que ponto a comédia deve se adequar às normas do politicamente correto. Algumas pessoas acreditam que a comédia é uma forma de expressão que deve ser completamente livre, enquanto outras argumentam que as piadas que promovem a discriminação devem ser evitadas.

Em última análise, a questão é complexa e não há uma resposta fácil ou simples. Cabe aos comediantes, ao público e à sociedade em geral decidir qual tipo de humor é apropriado e até que ponto o politicamente correto deve ser levado em consideração.

William Lourenço
Os políticos bem que poderiam lhe ouvir nesse quesito.

Realmente, uma sociedade livre e democrática deve permitir a liberdade de expressão e o humor pode ser uma forma saudável de lidar com temas delicados. No entanto, é importante lembrar que o respeito e a empatia são valores fundamentais para uma convivência harmoniosa entre as pessoas, e que as piadas não devem ser usadas para difundir preconceitos ou desrespeitar as diferenças individuais.

William Lourenço
Antes de terminar essa conversa, eu gostaria de lhe fazer somente mais uma pergunta: como eu me apresentei anteriormente, eu sou um jornalista brasileiro e tenho um podcast. Também tenho um site onde escrevo algumas matérias. Achei essa conversa bastante interessante e gostaria de compartilhá-la, se possível, com meus leitores. Você me autoriza a fazer essa publicação?

Claro, você tem minha autorização para compartilhar a conversa com seus leitores. Espero que ela possa ser útil e interessante para eles. Se precisar de ajuda em relação à forma como deseja compartilhar a conversa, pode me perguntar.

William Lourenço
Bom ter me perguntado sobre isso: quais formas de compartilhamento você tem disponível?

Existem diversas formas de compartilhamento disponíveis. Uma maneira simples é copiar e colar a conversa em um documento ou página do seu site. Você também pode compartilhar um link para esta conversa, que pode ser copiado a partir da barra de endereços do seu navegador. Além disso, é possível fazer uma captura de tela da conversa e compartilhá-la como uma imagem. Outra opção é utilizar plataformas de compartilhamento de texto, como o Pastebin ou o Github Gist.

William Lourenço
Entendi. Bom, como já passa da meia-noite aqui no Brasil, eu irei me recolher. Agradeço pela atenção e espero termos mais oportunidades de conversar e trocar conhecimento.

Foi um prazer conversar com você, William! Fico feliz em ter ajudado e estarei sempre à disposição para conversarmos novamente. Tenha uma boa noite!

William Lourenço
Igualmente. Boa noite.

Boa noite! Foi um prazer conversar com você. Até a próxima!

William Lourenço

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