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Por William Lourenço
"O amor venceu" e, a partir de primeiro de janeiro, iremos pagar um preço muito caro por isso.
Pelo menos, com o que vem sendo especulado a respeito do futuro governo Lula, não se pode esperar nada diferente disso.
A posse promete ser um espetáculo caro: R$ 8 milhões de dinheiro público. Qualquer presidente gastar isso com uma simples cerimônia de colocar uma faixa no peito é um absurdo. Qualquer um, eu repito.
Fora isso, a tal da PECanha (ou PEC da Transição, ou mesmo PEC da Gastança) que aumenta o rombo das contas públicas pra pagar o Bolsa Família num valor maior, combinado com o aumento estapafúrdio dos salários do presidente, ministros, parlamentares e membros do poder Judiciário (sem trabalhar nada, eles receberão R$ 46 mil mensais a partir do mês que vem); e ainda as indicações de companheiros para cargos em ministérios já dão, a quem não é puta de político, uma visão do inferno que o brasileiro poderá viver até 2026. E tem ainda a discussão sobre a revogação de uma parte da Lei das Estatais pra empurrar o Aloísio Mercadante pra presidência do BNDES...
Ah, e o salário mínimo do trabalhador comum (o que votou no petista esperando picanha e cerveja a rodo) só aumentou R$ 108, enquanto que o desses políticos, no mesmo orçamento, aumentou em mais de R$ 13 mil. Mesmo que seja a primeira vez em quatro anos que o salário mínimo tenha aumento real acima da inflação, esse valor do salário mínimo (previsto em R$ 1.320) pode ainda não dar pra cobrir despesas básicas, como alimentação e transporte, por exemplo.
E mais uma vez, os pobres serão usados como desculpa pra Lula e sua turma fazerem uma bagunça irreparável na administração do país. Pobres estes que são os mesmos de seus dois mandatos entre 2003 e 2010, e do mandato e meio de sua desastrosa sucessora Dilma Rousseff entre 2011 e 2016.
Até Jair Bolsonaro, que está se despedindo do Palácio do Planalto, resolveu fazer o L nestes últimos dias com, por exemplo, a renovação da concessão da TV Globo (aquela que ele havia dito que não renovaria desde que ganhou a eleição em 2019 e tinha chamado de Globo Lixo) em mais 15 anos. Aos que ainda estão acampados nos quartéis, só resta esperar pelas infinitas 72 horas até o próximo presidente assumir e mandar tirá-los de lá na base da força policial.
E aos demais brasileiros, tá chegando a hora de virar a arminha pra cima ao fazer o L, "atirar" pro alto e aguardar quem será atingido primeiro com os "tiros" da próxima gestão do Brasil.