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Por João Gabriel Silva
Isso, com o tempo, virou prática comum. Mesmo com a evolução das sociedades ditas modernas, é ainda hoje, uma eficiente arma política. Principalmente, nas cidades localizadas no interior: acontece que abandonaram o pão, deixando apenas o circo.
Cidades pequenas gastam quantias enormes de dinheiro em cantores da moda, fazendo festas e mais festas, enquanto a cidade e o povo definham com a falta de comida, alimento e outras necessidades e direitos básicos. Buíque, de forma descarada, é um exemplo disso.
O circo desta vez no município do agreste de Pernambuco é o Festival da Juventude, que começa essa noite (isso se o vento não derrubar o palco de novo até sábado). O prefeito Arquimedes Valença (MDB) teve que se virar após o fiasco da Festa de São Pedro no fim de junho. Afinal, se não tem nem o circo, o povo volta a descer o cacete na classe política para que estes venham a fazer aquilo que nunca fazem: trabalhar.
Bem, acontece que isso ainda funciona muito bem. O povo ainda não aprendeu que é apenas uma artimanha para enganá-los, ou quer se deixar enganar porque são iguais ou piores que aqueles que os representam.
Os cidadãos se entregam e esquecem de cobrar o que deveria ser feito pelos representantes eleitos.
Ah, vão dizer que isso é coisa de gente chata e que não sabe se divertir. Talvez tenham alguma razão, ou talvez, esses que ainda se indignam com isso sejam aqueles que querem alguma mudança nessas cidades e nesse país. Pois somente quem fica sóbrio dessas artimanhas políticas, consegue ver e até achar graça nas trapalhadas que esses bêbados se sujeitam.
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