CASO MAJOR GLÁUCIO: TERCEIRO SUSPEITO É MORTO PELA POLÍCIA

 

José Pedro da Silva (ao centro da imagem) era o único foragido dentre os três acusados de matar o oficial da Polícia Militar em Buíque no último domingo. Ele estava escondido no sítio onde ocorreu o crime (Reprodução/ Portal Giro Social B)

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O terceiro suspeito na morte do Major Gláucio Rezende foi morto pela Polícia nesta manhã no sítio Piriri, em Buíque (município do agreste de Pernambuco), dando fim a uma busca que se estendia desde o último domingo, quando o crime ocorreu.

José Pedro da Silva foi encontrado pelos agentes no mesmo local onde o oficial da Polícia Militar foi morto. Ele, que foi ferido numa troca de tiros com os policiais na última segunda-feira, tentou resistir novamente à prisão, iniciando uma nova troca de tiros. Desta vez, ele foi alvejado e não resistiu aos ferimentos, morrendo no local.


ENTENDA A HISTÓRIA

No domingo, 19 de junho, o Major Gláucio Rezende, de 45 anos, havia ido atender um chamado de roubo de moto. Ao saber da localização do veículo, foi até um sítio, que fica próximo ao Distrito do Carneiro, município de Buíque. Chegando ao local, iniciou-se uma troca de tiros. Gláucio foi atingido na cabeça e morreu no local. Inicialmente, os bandidos haviam fugido com a moto e a arma do oficial. As buscas pelos criminosos iniciaram horas após a confirmação da morte de Gláucio, que era subcomandante do 1º CIPP, localizado em Belém de São Francisco.

Na segunda-feira, foi preso o primeiro dos três suspeitos: Valdeci Moraes Melo Neto, na Serra do Salobro, em direção a Arcoverde. Uma arma (supostamente, a que foi roubada do policial no crime) também foi apreendida. Neste mesmo dia, os policiais se dirigiram a uma chácara onde os outros suspeitos estavam escondidos. Houve troca de tiros e eles conseguiram fugir, mesmo com um deles tendo sido baleado.

Na terça-feira, o segundo suspeito, José Arnaldo da Silva, foi levado à Delegacia de Arcoverde pela própria mãe.

As investigações seguem por parte da Polícia Civil. Os acusados sob custódia poderão responder por homicídio.

William Lourenço

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