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O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, resolveu subir ainda mais o tom contra Vladimir Putin e a Rússia. Ao informar, em uma conferência do Partido Democrata no estado americano da Pensilvânia, que não enviaria soldados para lutar dentro do território da Ucrânia como forma de conter o avanço do exército russo, ele também avisou que, caso Putin ordene um ataque a qualquer outro país que faz fronteira com os ucranianos e que pertencem à OTAN (aliança político-militar liderada pelos Estados Unidos), haverá resposta militar contra os russos. Polônia, Letônia, Estônia e Lituânia são alguns dos países que integram a aliança.
Mais cedo, foram anunciadas novas sanções econômicas por parte dos americanos contra os russos: a importação de diamantes, frutos do mar e vodka foi simplesmente barrada. Nesta semana já havia sido anunciado o impedimento da importação de petróleo da Rússia pelos Estados Unidos, o que causou um aumento exponencial no preço médio do barril na cotação internacional, puxando um aumento no preço dos combustíveis também aqui no Brasil. Bens de luxo produzidos em solo americano deixarão de ser exportados para a Rússia, a lista de oligarcas russos a sofrer mais sanções econômicas aumentou e Biden deixou claro que vem muito mais nos próximos dias, como a proibição expressa de qualquer investimento americano em qualquer setor da economia russa, bem como um auxílio de mais de 13 bilhões de dólares à Ucrânia.
A guerra na Ucrânia completou 15 dias nesta sexta-feira, com mais de 13 mil mortes, pelo menos 1.800 feridos, mais de 2,5 milhões de desalojados e danos à propriedade que ultrapassam os 119 bilhões de dólares, de acordo com a agência internacional Reuters.
E, numa atitude inédita, a companhia Meta (dona do Whatsapp, Facebook e Instagram) vai flexibilizar suas políticas de postagens na Rússia, Ucrânia e Polônia, e permitirá temporariamente nestes países que seus usuários façam postagens incitando a violência contra soldados russos e até pedindo expressamente a morte de Vladimir Putin e do chefe de Belarus, Alexander Lukashenko.