Como já informado aqui, Pernambuco adotou novas medidas restritivas para tentar conter o aumento de casos, internações e óbitos por COVID-19 relacionados, principalmente, à variante Omicron BA.1. Estas regras, já detalhadas em uma matéria publicada aqui em nosso site, ficarão em vigor até primeiro de março e preveem, dentre outras coisas, a diminuição do limite de público em eventos e festas, bem como a exigência do passaporte da vacina para entrar em alguns locais fechados.
Parece que, aos poucos, essas medidas vêm surtindo algum efeito: de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o cenário epidemiológico de Pernambuco é de estabilidade, com leve queda nos casos confirmados, mas numa situação chamada platô: há estabilidade (sem aumento ou queda brusca), porém uma estabilidade num número ainda altíssimo.
Por mais que o estado esteja saindo aos poucos da zona crítica de taxa de ocupação, mais de 800 pernambucanos ainda se encontram internados em leitos de UTI da rede pública.
O secretário estadual de Saúde, André Longo, disse na quinta-feira que com a análise dos números epidemiológicos da próxima semana, será possível traçar novos cenários e até definir novas medidas do Plano de Convivência, que podem ser anunciadas antes ou no dia primeiro de março, quando o decreto com as atuais perde a validade.
Ele ainda pediu muita cautela nesse período de Carnaval que, no calendário, será dos dias 25 de fevereiro a primeiro de março. O decreto em vigor proíbe qualquer festa de Carnaval com aglomeração de pessoas neste período em todo o estado. Longo, no entanto, sinalizou que, a depender do cenário epidemiológico nos próximos meses, as festas de Carnaval poderão ser sim realizadas fora de época em Pernambuco.
A importância da vacinação também foi destacada, tendo em vista que quatro em cada cinco internados e mortos por COVID-19 não se imunizaram ou não completaram seu ciclo de vacinação. Existem mais de 500 mil pessoas que só tomaram a primeira dose da vacina e outras 500 mil que ainda não foram tomar a dose de reforço.