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O Podcast Cafezinho com William Lourenço traz um resumo das noticias mais importantes desta quarta-feira, 17 de novembro de 2021:
- NO FUTEBOL: o jogo entre Brasil e Argentina, ocorrido ontem e que terminou em um empate sem gols, ainda está rendendo muito fora dos gramados. A não expulsão do jogador Otamendi pela falta gravíssima feita em Raphinha aos 33 minutos do primeiro tempo fez com que a Conmebol punisse os árbitros uruguaios Andrés Cunha (campo) e Esteban Ostojich (VAR) com uma suspensão por tempo indeterminado. O argentino, que deu uma cotovelada na boca do brasileiro, ainda ironizou o lance: "Só bola". A CBF já entrou com um pedido de suspensão de Otamendi na FIFA.
- EM NATAL (RN): uma professora foi impedida de entrar na sede da Secretaria Municipal de Educação por conta da sua roupa ter sido considerada "inadequada". O vestido verde, um pouco acima dos joelhos da servidora Tânia Maruska Petersen não se enquadrava, para o chefe de patrimônio da repartição, como a vestimenta de uma educadora. Em entrevista ao portal g1, Tânia disse que seu constrangimento é "retrato de uma sociedade patriarcal, machista e misógino". O sindicato que representa a categoria no Rio Grande do Norte disse que o caso era absurdo, inaceitável e lamentável. Já a Secretaria Municipal de Educação de Natal lamentou o ocorrido e disse que está apurando os fatos para tomar as devidas providências.
- NO ENEM: a possível interferência no conteúdo do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) está gerando uma tremenda dor de cabeça para o pessoal do Ministério da Educação. Depois do presidente Jair Bolsonaro ter dito várias vezes que estava insatisfeito com algumas questões da prova, que serve como porta de entrada para várias faculdades públicas em todo o Brasil, e do próprio ministro Milton Ribeiro dizer que a prova deste ano teria "a cara do governo" (ainda que ele se referisse à competência), a credibilidade do exame, que será aplicado já neste domingo e no dia 28, foi posta em cheque. 37 servidores do INEP, instituição que organiza o ENEM desde 1998, pediram demissão após denúncias de assédio moral por causa de pedidos do governo para censurar questões dos cadernos de provas, especificamente aquelas que falariam sobre sexualidade.